Além da sensibilidade à luz, temos uma imensa capacidade de perceber ondas sonoras. Além de sermos sensíveis à uma infinidade de substâncias químicas. Assim como a visão, audição e olfato são dois tipos de percepção à distância.
A visão sônica é freqüentemente utilizada pelos seres humanos no posicionamento de objetos e pessoas, no momento em que esses emitem sons. Por exemplo, quando alguém bate à porta de sua casa, você sabe de que porta está vindo o som, mesmo que haja diversas portas em sua casa.
Uma das vantagens do uso da eco-localização, visão dos morcegos, é que podemos visualizar objetos, animais e pessoas à distancia, mesmo esses não estejam visíveis aos olhos humanos.
Um ser humano consegue manter o equilíbrio porque seu cérebro recebe um conjunto de informações que processa para definir qual é a posição dela no espaço. São informações táteis, percebidas pela pele e que chegam através dos músculos e articulações, as óticas e as auditivas que vêm através dos sons.
A sensação que temos é que utilizamos apenas os olhos para enxergar, mas a ciência vem mostrando à cada dia a importância de cada um dos cinco sentidos dos seres vivos.
Outro dia num documentário da Discoverer, vi um adolescente que utiliza a eco-localização emitindo sons ao estalar sua língua. Essa técnica permite à ele, por exemplo, patinar e descer escadas orientando-se pelo som emitido por ele mesmo.
Se um adolescente conseguiu em pouco tempo substituir os olhos pelos ouvidos, então se um dia faltar luz natural no nosso planeta, teremos a oportunidade de apurar nossa sensibilidade auditiva e desenvolver a visão além do alcance.
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