segunda-feira, 22 de junho de 2009

A Vida Segue Em Frente

Preservar algo é sempre muito complicado, mas a natureza humana é assim mesmo, está sempre tentando manter a situação atual pois somos resistentes à mudança. Isso nos torna diferente dos demais animais e garante a nossa sobrevivência e permanência na Terra.

De repente percebemos que Terra ficou pequena demais para nós, os seres humanos. Então devemos desacelerar nossa própria reprodução, certo? Talvez não, pois nunca associamos a degradação do meio ambiente ao crescimento populacional.

Na minha opinião, na Terra há seres humanos em excesso, ou seja, estamos presenciando a explosão demográfica. Entretanto acredito no futuro haverá uma desaceleração significativa na reprodução de seres humanos. Isso poderá ser benéfico para todos.

Enquanto a redução demográfica não acontece, devemos usar melhor os recursos que ainda nos restam. Fazer esculturas em latinhas, pode ser uma boa contribuição. Embora essas embalagens, quando descartadas, além de agredir o meio ambiente servem de abrigo para outros seres vivos, que também tem direito ao mesmo meio ambiente.

Felizmente não temos condições de destruir o meio ambiente, mas transformá-lo para algo diferente e benéfico para as espécies que se adaptarem a esse novo meio ambiente. Entretanto esperamos que o ser humano esteja entre essas espécies sobreviventes, mas se não estiver, tudo bem para a Terra e suas futuras espécies, pois a natureza sempre dá um jeito e vida seguir em frente. Nossa única alternativa é tentar participar desse futuro promissor. Acredito que vamos conseguir.

Como Será a Família no Futuro?

Mais unida. Eu imagino que no futuro a família terá uma importância maior, apesar de algumas mudanças em alguns conceitos.

Há algum tempo era inaceitável a separação de casais, isto significava a destruição de uma família, mas o tempo vem mostrando que as pessoas aprenderam a conviver com problemas de desse tipo.

O que temos atualmente são, o que podemos chamar de famílias extendidas, onde é possível encontrar filhos de pais separados convivendo harmonicamente com os novos companheiros de seus pais.

A telepresença deve aproximar cada vez mais as pessoas, mas espero que isto não gere problemas existenciais e que crie uma sensação de isolamento.

Há algum tempo usávamos tambores e sinais de fumaça para enviar uma mensagem, hoje usamos o telefone e a Internet para estreitar relacionamentos. Essa comunicação deve evoluir para algo melhor e mais dinâmico, isto permitirá uma aproximação maior das pessoas as quais amamos.

Acredito que devemos aprender a conviver com as constantes mudanças as quais nos submetemos no dia-a-dia do desenrolar da história do mundo, tentando extrair o que há melhor nessas mudanças.

sábado, 20 de junho de 2009

Não Podemos Fugir da Nossa Etnia

Há uma visão deturpada sobre o que realmente significa a palavra etnia. Sempre achamos que a nossa etnia é melhor e mais bonita que a etnia dos outros. Isto quando pensamos fazer parte de um grupo étnico, pois há aqueles que associam a etnia a um comportamento ou manifestação cultural sem conteúdo intelectual e sem valor agregado.

Há aqueles que confundem etnia com raça e invariavelmente classificam grupos étnicos definindo algumas características como: dominantes ou dominados, fortes ou fracos, feios ou belos, ricos ou pobres. Em geral, quem os classificam declaram ou insinuam pertencerem a grupos étnicos com características positivas, definidas por si próprio.

Declarar que mulheres são inferiores aos homens, loiras e negros são menos inteligentes que não-loiras e não-negros é um erro. Não há qualquer fundamentação teórica nessas afirmações. A verdade é que todo ser humano pode aprender tudo. Para isto é necessário estar no lugar certo na hora certa.

Do nosso ponto-de-vista, somos superiores, inteligentes, lindos e ricos. Aprendi a dizer que rico não é aquele que tem mais, mas aquele que menos necessita. Para que possamos entender e aceitar nossas diferenças é necessário pensar no outro à partir do outro.

A Evoluçao do Tambor

Outro dia enquanto estacionava meu carro em um hipermercado, fui abordado por uma senhora pedindo desesperadamente uma ajuda para pagar contas de água e de energia elétrica. Eu olhei para aquela senhora e pensei: Está cada vez mais difícil ser pobre. Aliás está cada mais difícil ser mendigo. Daqui há alguns anos seremos abordados para pagar ajudar contas do provedor de Internet.

A verdade é que estamos cada vez mais dependentes do uso de tecnologia. Quem nunca ouviu candidatos a cargos políticos oferecendo serviços de saneamento básico e alimentação às populações mais carentes? Há alguns milhares de anos, seria um absurdo oferecer caça, caverna e fogo. Além tambores para permitir a comunicação. Naquela ocasião éramos capazes de sobreviver. Além disso, éramos capazes de construir nossos próprios tambores.

Atualmente vivendo a revolução da tecnologia de informação. Junto a essa revolução teremos que encontrar soluções que atenda evolução tecnológica sem excluir nossos semelhantes e sem causar impactos negativos ao meio-ambiente. Ainda não sabemos a quantidade de problemas éticos e culturais que enfrentaremos com o desenrolar da história da tecnologia de informação, mas sabemos que é necessário pensar impacto social dessas mudanças. Ser ético e pensar no outro ou se colocar no lugar do outro, pode ser a melhor alternativa para evoluirmos para um futuro melhor.