segunda-feira, 28 de julho de 2008

Perdi Minha Lente de Contato

Durante uma viagem de ônibus do Rio para São Paulo, acordei de repente com a visão embaçada e pensei:

- Meu Deus, perdi minha lente. Como vou fazer para andar numa cidade que não conheço, enxergando desse jeito?

Sem acreditar no que acontecia, procurei a lente no olho, no rosto, na roupa, no banco do ônibus. O passageiro ao lado tentando entender meus movimentos. Perdi mermão!

Quando parou, tentei encontrar a lente no olho, utilizando o espelho do banheiro. Quase não dava para ver, mas lente estava embolada grudada ao canto do olho. Pensei:

- Meu Deus, achei minha lente. Já posso enxergar ruas em São Paulo, mas tenho que puxar a lente rápido ou termina ou 15 minutos de lanche, xixi, cocÔ e o ônibus segue viagem.

Tentei tirar a lente com o dedo, mas dedos são arredondados e lisos demais para movimentar lentes gelatinosas emboladas e grudadas em cantos de olhos.

Usei um palito de fósforo, ainda bem que eu fumava naquela época, para puxar a lente. Desembolei-a e coloquei no olho novamente. Que sufoco!

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